Lá do alto
De braços abertos sobre a cidade
Ele sorri...
Vê a beleza natural de suas montanhas e mares
Vê a alegria que brota nos lábios cantantes
dos moradores da bela cidade.
Ele olha e vê um povo que é bom...
Lá do alto
De braços abertos sobre a cidade
Ele chora...
Vê a violência brotar entre suas montanhas e praias
Vê a droga e arma destruindo as famílias e a injustiça entre as classes sociais
dos moradores da pobre rica cidade.
Ele olha e vê um povo que é mau...
Lá do alto
De braços abertos sobre os homens
Ele espera
Vê o coração amar e odiar, crer e desesperar
dos moradores da grande cidade.
Ele olha e vê um povo que precisa dele
Ele olha e vê um povo que pensa que ele é de pedra
Ele olha e vê um povo que sabe que ele vê e sente
Ele olha
Ele vê
Ele espera, com compaixão, para receber o coração
dos moradores da cidade
Sim, ele espera
De braços abertos...
Elizabete Bifano
Rio, janeiro de 2006
Bem-vindos!
Olá
Espero que este blog lhe traga agradáveis momentos de leitura, meditação e distração.
Aproveite-o, mas lembre-se de que respeito e consideração sempre são devolvidos com amizade e carinho.
E voltem sempre, ok?
Bjc
Espero que este blog lhe traga agradáveis momentos de leitura, meditação e distração.
Aproveite-o, mas lembre-se de que respeito e consideração sempre são devolvidos com amizade e carinho.
E voltem sempre, ok?
Bjc
Saudade
Tão distante e tão perto
Tão florido e tão deserto
Dolorida e querida
Real e imaginária
É essa saudade diária.
Alegre e triste
Por alguém que, às vezes,
Nem mais existe...
Saudade presente
Pelo que se perdeu
Dos olhos ausente
Das mãos se desprendeu.
Espera insone
Que no tempo o tempo consome...
E, um dia, ela se cala
Fica quieta, se acomoda.
No coração ela se embala
Em uma doce lembrança
De uma cantiga de roda.
Elizabete Bifano
20/10/2009
Tão florido e tão deserto
Dolorida e querida
Real e imaginária
É essa saudade diária.
Alegre e triste
Por alguém que, às vezes,
Nem mais existe...
Saudade presente
Pelo que se perdeu
Dos olhos ausente
Das mãos se desprendeu.
Espera insone
Que no tempo o tempo consome...
E, um dia, ela se cala
Fica quieta, se acomoda.
No coração ela se embala
Em uma doce lembrança
De uma cantiga de roda.
Elizabete Bifano
20/10/2009
A Tarde Chora
Chora a tarde
Em gotas frias
Que numa foram bonita
Escorrem transparentes
Por que chora a tarde
Se a manhã foi tão bela
Trazendo um ar gelado
Obrigando a fechar a janela?
Por que chora a tarde
Como se lágrimas fossem
De dor, paixão ou medo
E não pudesse mais ocultar o segredo?
Por que chora a tarde
Fazendo pesar as folhas
Provocando o despetalar
Ou o fechar das flores?
A tarde apenas chora...
Chora para molhar a terra
Preencher o leito do rio
A tarde apenas chora...
Chora porque é preciso
Para lavar o universo
Para trazer renovo e vida
Ela apenas chora...
A tarde chora
Só porque chegou a hora
Simplesmente
Ela chora...
Elizabete Bifano
Rio, 18/07/2010
Em gotas frias
Que numa foram bonita
Escorrem transparentes
Por que chora a tarde
Se a manhã foi tão bela
Trazendo um ar gelado
Obrigando a fechar a janela?
Por que chora a tarde
Como se lágrimas fossem
De dor, paixão ou medo
E não pudesse mais ocultar o segredo?
Por que chora a tarde
Fazendo pesar as folhas
Provocando o despetalar
Ou o fechar das flores?
A tarde apenas chora...
Chora para molhar a terra
Preencher o leito do rio
A tarde apenas chora...
Chora porque é preciso
Para lavar o universo
Para trazer renovo e vida
Ela apenas chora...
A tarde chora
Só porque chegou a hora
Simplesmente
Ela chora...
Elizabete Bifano
Rio, 18/07/2010
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