Bem-vindos!

Olá
Espero que este blog lhe traga agradáveis momentos de leitura, meditação e distração.
Aproveite-o, mas lembre-se de que respeito e consideração sempre são devolvidos com amizade e carinho.
E voltem sempre, ok?
Bjc

Cânticos ao Amor

Vou levantar-me agora e percorrer a cidade,
irei por suas ruas e praças;
buscarei aquele a quem o meu coração ama...
Porque sem ele, me sinto tão só!

O meu amado tem a pele bronzeada;
ele se destaca entre dez mil.
Porque ele é único, inconfundível amor meu!

Você fez disparar o meu coração;
fez disparar o meu coração com um simples olhar.
Como uma flecha ligeira atingiu-me em cheio.

O meu amado é meu e eu sou dele só.

O amor é forte...
Tão forte quanto a morte!
O amor é assim...
Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor!
E arderão até o fim...

O meu amado é meu e eu sou dele só.

Coloque-me como selo sobre o seu coração!
Para que assim seja selado o nosso amor.

O meu amado é meu e eu sou dele só.

Nem as muitas águas
conseguem apagar o amor;
nem os rios afoga-lo.

O meu amado é meu e eu sou dele só.

Veja!
O inverno passou;
acabaram-se as chuvas e já se foram.
Aparecem flores na terra, e chegou o tempo de cantar...
Já se houve em nossa terra o arrulhar dos pombos!
A figueira produz os primeiros frutos;
as vinhas florescem e espalham sua fragrância...

Celebremos!
É o amor!

(Baseado em Cânticos 3.2; 5.10; 2.16; 4.9; 8.6 e 7; 2.11-13)

Elizabete Bifano
Rio, 09 de março de 2005

Jesus me Salvou

Tenho certeza, sem sombra de dúvida
De que Ele morreu por mim.
Foi Jesus, lá naquela cruz
Que sofreu em meu lugar.
Oh, como o amo por isso!
Essa paz, que transborda em meu coração
Em qualquer aflição, tristeza e pecado
É por causa da certeza que tenho
De que ele me deu a salvação.
Não posso temer o perigo, os problemas e as tentações
Pois ele prometeu que comigo estaria
Todos os dias.
Jesus, meu amigo, Salvador e Senhor.
Tenho certeza, sem sombra de dúvida,
Jesus me salvou!


Elizabete Bifano
Rio, 20 de janeiro de 1990

Menino Pequeno

Menino pequeno
de olhos tão grandes
tão grandes quanto sua barriga que,
desprotegida, o short roto não contém
tampouco a camisa rasgada,
desabotoada de quem nada tem
nada tem...

Carente de alimento, de afeto e de educação
lá vai ele rua afora
pés descalços
em busca de pão, de teto e de instrução.

Menino pequeno
em grande miséria
tão grande quanto seu medo.
Quem pegará a sua mão?

O desconhecido o espreita...
O mundo o olha e o rejeita.

E, devagarinho, lá vai o menino
sozinho
caminhando em vão.

Grandes olhos que lacrimejam
e desejam
ao menos uma ilusão.

Talvez um dia nessa vida,
quem sabe,
Alguém lhe alcançará no coração.



Elizabete Bifano
Rio, 16 de fevereiro de 1993

Perdas

Quando um casal se separa
uma família se desampara...

O esposo perde a esposa,
Que perde o esposo.
Um homem perde uma mulher,
Uma mulher perde um homem.
É filho que perde o pai (ou mãe),
É pai que perde o filho (ou filha).

Fica todo mundo perdido...
Perdem-se os anéis,
Perdem-se os papéis,
Perdem-se posições,
Perdem-se funções
Todos perdem!

Perdem o amor, o respeito, a confiança
Perdem o ideal, o projeto, o rumo
Perdem o sono, o sonho, a esperança
Perdem a segurança, o chão, o prumo...

Se são tantas desvantagens,
Qual é a vantagem?

- Lutar pela liberdade.
De quem?
Por quanto tempo?
Deste seremos prisioneiros com alguém!

- Buscar a felicidade.
O que é a felicidade?
Onde é que se encontra ela?
Seremos nós mesmos os geradores dela!

- Ter outra oportunidade.
Para fazer o quê?
Para ir aonde?
Ela está diante dos olhos, ela não se esconde.

Pais desamparados
Filhos perdidos
As histórias esquecidas
Do namoro, do casamento,
Do nascimento dos filhos,
Das flores recebidas...

Deus não planejou assim no Éden
Ao criar o casal
Desejou que o amor, a fidelidade e a felicidade conjugal
Unissem os casais até a morte, até o suspiro final.
Ao criar a família
Desejou que houvesse respeito, alegria, harmonia
Que caminhassem lado a lado em amável companhia.

Quando numa família ocorre uma perda assim
É preciso sempre lembrar
De voltar ao primeiro amor
Deus está de braços abertos a esperar
Ele irá escutar...
Ele irá consolar...



Elizabete Bifano
Rio, 21 de fevereiro de 2005