Vou levantar-me agora e percorrer a cidade,
irei por suas ruas e praças;
buscarei aquele a quem o meu coração ama...
Porque sem ele, me sinto tão só!
O meu amado tem a pele bronzeada;
ele se destaca entre dez mil.
Porque ele é único, inconfundível amor meu!
Você fez disparar o meu coração;
fez disparar o meu coração com um simples olhar.
Como uma flecha ligeira atingiu-me em cheio.
O meu amado é meu e eu sou dele só.
O amor é forte...
Tão forte quanto a morte!
O amor é assim...
Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor!
E arderão até o fim...
O meu amado é meu e eu sou dele só.
Coloque-me como selo sobre o seu coração!
Para que assim seja selado o nosso amor.
O meu amado é meu e eu sou dele só.
Nem as muitas águas
conseguem apagar o amor;
nem os rios afoga-lo.
O meu amado é meu e eu sou dele só.
Veja!
O inverno passou;
acabaram-se as chuvas e já se foram.
Aparecem flores na terra, e chegou o tempo de cantar...
Já se houve em nossa terra o arrulhar dos pombos!
A figueira produz os primeiros frutos;
as vinhas florescem e espalham sua fragrância...
Celebremos!
É o amor!
(Baseado em Cânticos 3.2; 5.10; 2.16; 4.9; 8.6 e 7; 2.11-13)
Elizabete Bifano
Rio, 09 de março de 2005
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