Senhor!
Estive em amargura e medo
Confusa entre a fé e o desconhecido
Necessitava da tua proteção e certeza.
Muito insegura e frágil
Só pude resistir
Colocando-me inteira em tua mão.
Faminta da tua palavra
Em muitos momentos ouvi tua voz, meu Senhor!
Ela era clara, óbvia, inconfundível, verdadeira.
Me dizia...
Ainda que andes pelo vale da sombra da morte
Não temas...
Porque estou contigo.
Levanta teus olhos para os montes...
Eu te darei socorro.
Sou teu refúgio e fortaleza...
Socorro bem presente na angústia.
Deita-te em paz e segura...
Porque eu te protejo.
Naqueles dias sombrios só contigo pude caminhar...
Não posso negar que muitas vezes houve a batalha entre a fé e o medo.
Sentia-me menorzinha que um grão de mostarda.
Mas a fé me sustentou e o meu Senhor me consolou.
E agora, que as nuvens dissiparam,
Resta só louvor.
Louvor por tudo o que emana de ti, meu Senhor:
Tua graça que me basta
Teu amor sempiterno
Tua proteção constante
Teu consolo maior
Tua paz inconfundível!
Agora que o brilho voltou aos olhos
Agora que o sorriso brota nos lábios
E agora que a canção canta no coração...
Resta só louvor!
Só louvor!
Só louvor!
Elizabete Bifano
Rio, 26 de fevereiro de 1992
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