Lá do alto
De braços abertos sobre a cidade
Ele sorri...
Vê a beleza natural de suas montanhas e mares
Vê a alegria que brota nos lábios cantantes
dos moradores da bela cidade.
Ele olha e vê um povo que é bom...
Lá do alto
De braços pairando sobre a cidade
Ele chora...
Vê a violência brotar entre suas montanhas e praias
Vê a droga e a arma destruindo as famílias e a injustiça
entre as classes sociais dos moradores da pobre rica cidade.
Ele olha e vê um povo que é mau...
Lá do alto
De braços estendidos sobre os homens
Ele espera...
Vê o coração dos moradores da grande cidade
amar e odiar,
crer e desesperar,
sorrir e chorar.
Ele olha e vê um povo que precisa dele
Ele olha e vê um povo que o vê como um monumento de pedra
Ele olha e vê um povo que sabe que ele vê e sente
Ele olha... Vê... Espera...
para receber e cuidar do coração
dos moradores da maravilhosa cidade.
Sim, ele espera de braços abertos...
Elizabete Bifano
Rio, janeiro de 2006
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